segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Mochilada em La Paz

A melhor forma de conhecer um lugar é caminhar, e foi o que fizemos no segundo dia em La Paz. Saímos do Loki Hostel de manhã bem cedo. O Loki é um hostel para mochileiros, simples, barato, limpo e seguro, frequentado por pessoas de todas a partes do mundo, onde encontramos também vários brasileiros.


O Max nos levou a vário lugares interessantes da cidade, começando pela Calle Jaen, onde há vários museus, que infelizmente estavam fechados na segunda-feira. Mas como estávamos com nosso amigo, boliviano nato, conhecemos várias estórias, lendas e fatos históricos dos locais por onde passamos, uma aula e tanto!


Então encontramos aberto o Museu Musef. Já valeu a caminhada. Ele relata boa parte da cultura boliviana, através de elementos como máscaras, tecidos, cerâmicas, penas, rituais e costumes daquele povo. É impressionante como há ainda hoje uma cultura muito forte e marcante, que pouco sofreu influências modernas globais. Suas tradições ainda estão preservadas.


Saindo do museu fomos em um quiosque e provamos o api rojo (bebida quente feita de milho) e um pastel de queso. Na ida para a Plaza Murillo, onde se encontram o Palacio Quemado (presidencial), o Palacio Legislativo e a catedral, encontramos vários policiais preparados para fechar as ruas, pois é lá o lugar onde as manifestações públicas mais acontecem. Depois fomos para a Plaza do Monolito, uma réplica de um templo de Tiwanaku, que fica em frente ao estádio de futebol mais temido pelos brasileiros, o Ernando Siles.


Caminhamos muito até chegar em um mirante onde pudemos admirar o majestoso Illimani, uma montanha nevada de mais de 6.700 metros de altura, que fica na cordilheira oriental. Ele pode ser visto de praticamente qualquer lugar da cidade, mas encontrar um lugar para tirar boas fotos vale a caminhada.


Depois de almoçar empanadas, subimos o morro e fomos caminhar por algumas ruas temáticas de La Paz, a primeira foi a Calle Llampu, onde se comercializam roupas, depois a Calle Salmón, com seus eletrodomésticos, passamos pela Calle Liñares, com eletrônicos de todo o tipo (me arrependi de ter comprado memórias e baterias no Brasil, pois é muito mais barato), mas tem que abrir o olho com produtos falsificados. Então chegamos na Calle Sagarnaga, a rua que  precisávamos ir para comprar o restante do equipamento que faltava para seguirmos nossa viagem e encararmos o Salkantay. Uma rua que vale a pena visitar é onde fica o Mercado de las Brujas, com las Cholas vendendo artesanatos, feitiços, conselhos e outras coisas místicas.


Próximo destino, Coroico, El camino de la muerte...

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